terça-feira, 8 de setembro de 2009

Nietzscheando

Um conhecimento superficial pode ser muito profundo se a casca for a própria essência.
Nietzsche buscou em sua filosofia desenvolver o conceito de superhomem.
O interessante do pensamento desse bonito contestador é que toda sua filosofia é muito aplicável ao cotidiano.
Simplificando, o superhomem pode ser vivido tendo em mente algumas coisas.
A primeira delas é o seguinte pensamento de Nietzsche:
O Cristianismo pegou do ser humano todos os vícios, as maldades, a pobreza e a pequenez de espírito e chamou de Homem.
As virtudes, a benevolência, a grandeza, o que há de mais belo e puro no Homo sapiens chamou de Deus.
Depois, basta ter um conhecimento do que a Bíblia chama de mal no homem e ir na contramão disso; ainda, ler no Alcorão os 99 nomes ou atributos divinos e colocá-los em prática.
Ecce Super Homo

Adendo:
"A religião é um produto da dúvida quanto à unidade do indivíduo, uma alteração da personalidade... à proporção que tudo quanto é grande e forte foi sendo considerado sobre-humano e estranho pelo homem, este foi se amesquinhando e separou as duas faces em duas esferas absolutamente diferentes, uma desprezível e fraca, outra forte e surpreendente, chamando a primeira "homem", à segunda "Deus"."

Nenhum comentário: