sexta-feira, 22 de maio de 2009

As palavras sagradas

As palavras sagradas
Mantenha a mente intacta
Influencie não seja influenciado
Penetre mas não seja penetrado
Concentração
Ondas positivas emitidas
Conviva com a negatividade mas afaste - a
Interior isolante forte
Mente alma filtro
Alma armadura
Mente espada cajado
Barulho - interferência protege
Barulho - interferência desconcentra
Vela acesa para alguém
É luz que se pode tocar
Pedras que pesam podem proteger
Pedras-que-pesam por pouco tempo
Mantenha a vibração positiva harmonizadora amorosa

Marofa

Quando esse ar adentra meus pulmões
O mundo parece se acabar
Os olhos se enchem de perdições
O tempo se mostra parar
As cores demonstram paixões
Sei disso quando vejo meu olhar
Posso alcançar o céu , as estrelas
Ver flores num jardim, cheirá - las
Mas toda essa sensibilidade
Me faz ter medo do escuro
De voar tenho a habilidade
Mas me angustio se dos lados vejo um muro
Quando o ar vai embora
Bem sei que vou ficar
Mas por favor não demora
A próxima hora de enfim respirar.
Nietzsche sacrificou - se por nós,
Morreu louco para nos dar a luz da sabedoria
Que é gozar os tempos e squecer os pormenores.
Quão ranzinza, ríspido e azedo
Teve ele de ser,
Para descobrir que a essência de estar vivo
É a Ternura.
Quando entendeu ficou louco.
Eu estou ficando louco.
Porque já entendi sem ler Nietzsche
E ando ficando ríspido ranzinza azedo.
Jesus está aí, esquecido.
Sobraram os paus e os pregos,
E o martelo caiu em mãos erradas meu Deus!
Ah, maldito racionalismo!
Que fizeste até hoje à humanidade
A não ser guerras e alguns anos a mais de vida?
Quanta contradição!
Para quê tantos prazeres desperdiçados??
A vazia classe média busca tornar - se rica.
Que querer ignorante esse, sustenta e distancia o próprio objeto do desejo.
Não sabe que bom mesmo é ser medíocre; quanto mais objetos eletrônicos e mais cartões,
maior é a dor de cabeça: ai!
"Quero mais remédio", gemem por aí.
Apriosionamento constante, imbecilidade hahaha
Porque a lua vive mais alta do que todos os prédios
Porque ainda vejo casais sem fronteira de sexualidade num beijo entregarem seus corpos e suas almas
Porque o Sol ofusca o brilho de ganância nos olhos dos homens
O Sol! cuja luz que cessa no fim de tarde é a mesma luz da escalada lunar às estrelas.
Porque eu vejo crianças com perguntas e toques desprovidos de perversão
Porque há palavras, meu Deus, que existem por si e nada mais querem que um novo despertar dos sentidos.
Ainda vejo árvores com mais, e outras com muito mais de 100 anos... nelas a sabedoria persiste.
Há a vida! e eu creio nela
Pois não importa que matem as flores
Haverá sempre a Primavera, onde todos os botões que existirem brotarão em pétalas.
E só não morro e não morro por ela, a Vida
Que triunfa quando golfinhos indicam o caminho de liberdade a uma baleia encalhada,
quando as raízes de uma árvore invadem o asfalto duro e impenetrável de São Paulo.
E por incrível que pareça - e a vida é incrível - encontrei - me com quatro amigas felizes e realizadas por serem mães.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Ondas se alevantam insatisfeitas
Hoje eu acordei insatisfeito
Andei bebendo cerveja de mais ontem à noite
Você tem bebido demais do sacolejo indigesto do planeta
Entendi agora os olhos de Capitu.
A fúria que sequer aceita passivamente um mergulho
Sem lançar para fora o entulho que o invade
No momento do teu sono mais profundo.
Pedras escondidas saltam para fora da areia águas explodem nos trapiches e contra elas mesmas
Passantes param e observam
Hoje é o seu dia Oceano
Quando tens o seu direito de descansar e perturbar o mundo
Nada de capoeiras e leituras e meditações!
A areia só tem o lixo humano que cuspiste e o resto de natureza rasgada que varreste com sua grandeza implacavelmente bela
Nada de tranquilidade!
A maresia me envolve no pavor de ser engolido sem pegadas e bilhetes de Adeus
Ah quanta pequenez!
O Pavor
A Capoeira
O êxtase e a explosão!
Tudo muito humano demasiado humano
Aos olhos do Universo a nossa íris é poeira cósmica
Olhando de baixo
Porque de cima
A ressaca é a serenidade d0 mar