sexta-feira, 10 de abril de 2009

O Mito da Evolução da Humanidade

A Humanidade no sentido como a conhecemos, pela história datável de que constam os estudos paleontológicos e arqueológicos, tem por volta de 12.000 anos.
Desde então muita coisa se modificou.
Fala - se muito em Evolução; para mim isso é uma falácia.
Negar que o homem mudou é tão ignorante quanto dizer que ele evoluiu.
As mudanças são evidentes quando comparamos os níveis de desenvolvimento: das comunicações entre os seres, das ferramentas utilizadas por ela(a Humanidade), da linguagem, das expressões artísticas, da alimentação, dos meios de transporte, das formas de governo, da medicina, e tudo o mais que permeia nosso cotidiano, que no fundo temos em comum com o homem antigo da Revolução Agrícola.
O que é absurdo, e que para mim esculacha qualquer afirmação de evolução, é que uma preocupação fundamental das coisas humanas existia, desde o homem da pré-história, e persiste até hoje - a preocupação com a sobrevivência.
As pessoas nômades eram nômades não pelo prazer hippie de viajar, mas porque elas mudavam de lugar em busca de comida, abrigo, aconchego térmico.
Quando elas evoluiram para as técnicas de agricultura e domesticação de animais, a preocupação com a alimentação foi sanada, a de abrigo também e, encontrar um lugar ameno para plantar significava tamém encontrar um lugar com temperaturas mais suportáveis de viver.
Claro que, enquanto alguns grupos conseguiram desenvolver técnicas agro-pecuárias, outros permaneciam nômades, e alguns conflitos surgiram daí.
Os vagantes queriam a estabilidade, mas ainda não tinham técnica para isso.
A Guerra nasceu.
Quem tem terra e planta, se defende de quem não tem e ataca.
O tempo foi passando, passando, passando e pronto, estamos no hoje.
A comunicação, que se dava pela via oral exclusivamente, hoje goza de inúmeras ferramentas que permitem um alcance infinito dentro e fora da Terra(satélites, telefones, internet e blá blá blá); a aliementação tem requintes artísticos e medicinais(alta Gastronomia, leiam o livro "Alimentos contra o Câncer"); o transporte, que se limitou aos pés e às pernas, passou pelos cavalos, conta com carros, trens, aviões, navios.
Agora lhes pergunto, e a sobrevivência?
Antes, fazia - se guerra para sobreviver, hoje se trabalha.
Mas não é essa concorrência pelo emprego, uma guerra pela sobrevivência?
Exige - se cada dia mais de um conhecimento extra(ensino médio, línguas estrangeiras, conhecimentos em informática, curso superior, pós - graduação) para que se tenha um emprego adequado à sociedade tecnológica.
O Movimento dos Sem-Terra é um grupo de pessoas nômades que lutam por um pedaço de terra para plantar, pela sua sobrevivência.
É exagero afimar que, como antigamente, algumas pessoas matam outras para sobreviverem?
Alimentação, roupas e outras coisas básicas aos instintos humanos deveriam ser gratuitas.
A Evolução dos Seres, espiritual, intelectual, física, artística, depende de tempo para se constituir.
Pode uma pessoa que passa fome, pensar em política?
Não é preconceito afirmar que o patrimônio intelectual e artístico da humanidade foi construído, pelo menos até meados do século XIX, pela Aristocracia, pela Nobreza e pela Alta Burguesia.
São eles que tinham tempo de pensar, de desenvolver habilidades artísticas, e claro, tinham poder e dinheiro para que isso fosse guardado e preservado ao longo dos tempos.
Isso aconteceu desde sempre.
Os grupos que conseguiram, na alvorada da estabilidade humana, plantar o seu próprio alimento, enquanto esperavam o alimento germinar, se desenvolver e ser colhido, tinham tempo de olhar para o céu, observar as estrelas, entender o fucionamento doUniverso, das fases da Lua, das posições do Sol.
Todo esse conhecimento só pode vir do tempo livre.
Faz 12.000 anos que perdemos todo tempo de nossas vidas mirabolando como sobreviver.
Se o custo de todas as fases dos meios de produção de alimentos são excluídos, a comida pode ser de graça.
Distribui - se a terra não para grandes empresas, mas para diversas famílias de pequenos produtores, onde todos eles plantam de tudo, ficando responsáveis pelo abastecimento de determinadas regiões, exclui - se os agrotóxicos, implantando técnicas agroecológicas e artesanais, que são muito mais eficientes, produtivas, saudáveis, justas.
Para essas famílias que produzirem o alimento da humanidade, dá - se benefícios, sejam eles quais forem, dinheiro, carro, eletrodmésticos, conhecimento, viagens, qualquer coisa, mantendo - se o fato de que a comida que eles produzirem será distribuída por aí de graça.
Obviamente, as pessoas tem necessidades particulares, mas digo que essa comida distribuída gratuitamente é o mínimo para que se tenha saúde e despreocupação com o que se comer amanhã. O que for extra, o prazer de comer, alimentos mais sofisticados, que as pessoas busquem por si próprias.
O que não dá é a humanidade barrar sua evolução por preocupações tão banais e cotidianas como essa.
Afinal, são 12.000 anos(se levarmos em conta apenas o período de sedentarismo do Homo sapiens pois, tomando como base o início de sua existência, são milhões de anos) de inquietação com o mesmo problema. Não lhes parece haver algo de errado com isso?