terça-feira, 18 de agosto de 2009


As pessoas têm muito medo daqueles que conhecem a si mesmos. Estes têm um certo poder, uma certa aura e um certo magnetismo, um carisma capaz de libertar os jovens, ainda cheios de vida, do aprisionamento tradicional...

O homem iluminado não pode ser escravizado -- este é o problema -- e não pode ser feito prisioneiro... Todo gênio que tenha conhecido um pouco do seu íntimo está fadado a ser um pouco difícil de ser absorvido: ele deverá ser uma força perturbadora. As massas não querem ser perturbadas, ainda que se encontrem na miséria; estão na miséria, mas estão acostumadas com isso, e qualquer um que não seja um miserável parece um estranho.

O homem iluminado é o maior forasteiro do mundo; ele parece não pertencer a ninguém. Nenhuma organização consegue confiná-lo, nenhuma comunidade, nenhuma sociedade, nenhuma nação.

2 comentários:

Tchao disse...

Concordo!
Mas coloco outra questão. Existindo apenas um iluminado, isso prova que podem existir mais. Existindo mais, então, o comum passa a ser a exceção.
E a exceção vira a regra.
Sendo assim, melhor ser um excluido agora e afirmar o futuro, do que pertencer ao presente que será destruído em breve.

Diana M disse...

O homem não tem escamas e nem asas, mas insiste nesse anseio de nadar e voar.