quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Ai vida agreste!
Fugi da seca do Cerrado
E mesmo nessa umidade
em meio aos ciprestes,
continuo a me sentir enfado.
Fugi pro Sul
mas vim carregado de fubá, café e cigarro de palha.
E por mais que troque
o bolo e o pão de queijo por pinhão,
O café por chimarrão,
Trago na boca, eterna, essa voz de gralha
Que chora nessa minh'alma
Sempre mineira.

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